quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sonhos de Liberdade - setembro77


Fechei atrás de mim a porta do inferno mundo em que vivemos sob o manto da desgraça, construído por uma população funesta. Sem me virar desci degraus de infelicidade até a macia relva de um extenso jardim que explodia em cor a minha frente, atordoado e nú iniciei o passeio exploratório seguindo uma trilha que aos olhos tinha em seu destino um horizonte belo e desconhecido, por todos os cantos somente avistava a perfeição da mãe natureza, estava no paraíso?

Um bem estar se apoderá do meu ser, meu corpo sem pudor estava leve flutuando no curso da brisa, para me controlar neste voo magico imaginei duas grandes asas de penas brancas, e como por encanto brotaram de minhas costas a imaginação, asas e braços se fundiram numa só peça que esforcei para alcançar o alto daquele céu límpido em tons de azul e alaranjado, voei por todos os espaços que encontrava admirando toda a natureza que vivia em paz e harmonia colorido pelas flores silvestres.

Da mais alta montanha que encontrei avistava uma cachoeira sem fim, a queda d’água terminava num vapor de nuvens que terminava numa rega de chuva nos bosques abaixo de onde nascia um riacho que seguia para o horizonte crescendo como um rio onde saltavam peixes coloridos, em instantâneos assistia frondosas árvores desfolhando-se e gerando frutos como uma brincadeira de fazer estações de climas rápidos como o olhar, sempre numa primavera infinita, a cornucópia de abundância e prosperidade se dividia em alimento aos pássaros e animais que ali vivem.

Reinava neste paraíso um sol principesco que mantinha seus raios de luz em todos os cantos, luz-vida, ao saciar-me de toda a beleza daquele mundo senti meu corpo se transformar em energia, irradiando luz pelos poros que sumiam com a irradiação, projectava raios como um arco-íris em tons de amarelo, vermelho, neste momento distinguia apenas o cérebro que permanecia no centro da bola de luz que eu estava me transformando, sentindo-me um gerador esquentava os raios que emitia, ficando mais leve e brincava com a sensibilidade alterando a cor dos raios.

Fiquei brincando comigo mesmo nesta nova forma e deixei-me levar até a cúpula que separava o céu do espaço pontilhado por estrelas e planetas num fundo azul escuro segui em direção as estrelas mais próximas mantendo contato na troca de brilho que entre cortavam-se com meteoritos, formando constelações que cresciam umas as outras.

Em velocidade de tempo inimaginável me preenchi até as barreiras do espaço que terminavam numa cortina de gazes azuis que dançam fumaças brancas até onde podia chegar se avistar, a minha curiosidade foi dirimindo e voltei ao meu paraíso passando novamente pelas estrelas que brilhavam mais e mais pela troca de calor, de volta ao lar descansei no lugar mais alto da montanha e descansei, dormi na paz de espírito e sonhei.

Link para arquivos digital (.PPTx)de imagens na cidade de Fátima - Portugal
http://www.4shared.com/file/MMhUTNcZ/Portugal_Fatima.html

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