quinta-feira, 7 de abril de 2011

RADIO JUBA FMe (Freqüência Musical espiritual)

É certo que o futuro nos reserva a substituição da transmissão analógica pela digital, seja a cabo ou wirelles, enfim a polêmica do momento o quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?
Mais do que um ser passivo telespectador, ouvinte e leitor em uma via única de entretenimento e informação, queremos ser ativo usuário, mostra-nos a crescente penetração das novas tecnologias em nosso cotidiano, breve tendência que se converte em massa critica e relevante.
Os papéis se inverte no cenário comensal, agora são os meios de comunicação que tornam-se passivos, pesquisando uma nova identidade que possibilite agregar e manter a empatia de público, dois imensos degraus a serem conquistados, serão atributos a pretensão de usufruir do antigo modelo de negócio no mercado publicitário.

Atualmente há dois fatores polêmicos, a preservação do direito autoral e compreender o "trade" da pirataria, estes dois fatores permeiam a configuração do que poderá ser o futuro das mídias.
Sobre as questões acima, não tenho a pretensão de julgar o que é bom ou ruim e para quem, apenas observo na questão do direito autoral sobre a claúsula em vigor que orienta a produção artística após 100 anos de licença entrar no "comércio" denominado DOMINIO PÚBLICO. Foi através deste artifício que meios de comunicação a exemplo de um dos maiores canais de entretenimento no mundo, o grupo Walt Disney, obtiveram o reconhecido e competente sucesso empresarial. Um alerta para a produção artística brasileira, estudem datas e quantidades de lançamentos das principais obras literárias no início do século passado, caso permaneça a regra dominio público, teremos muito entretenimento de boa qualidade nos próximos anos.

Nestes tempos quânticos percebemos que a sobrevivência financeira aumenta a velocidade de acordos, somente agora temos acesso as produções do Mazzaropi ou Monteiro Lobato, devido a contemplação dos respectivos herdeiros, vejo com graça a criatividade passiva e mal usufruida, como exemplo dos personagens de Mazzaropi em contraponto com o Jeca Tatu. Mais graça, a banda Legião Urbana agregar em uma de suas músicas a carta cristã, tendo a posteriori o lider da banda desaparecido... quem recebe e o que, por você ou eu ouvir tão bela música e interpretação!

A questão da pirataria, ainda não entendi quem "perde", o governo, o empresário, na graça de viver assisto o sucesso que obteve na bilheteria dos cinemas e futuramente no direito de transmissão que está sendo disputado com lances milionários pelos canais de televisão analógico a produção TROPA DE ELITE, enfim, mais do que aprendizado, estamos ampliando a compreensão do que nos aguarda a mídia do futuro.

Recentemente fui assistir a uma peça de teatro, aguardando apresentação, a platéia assistia em um painel suspenso no meio do palco a exibição de um site on line, outro exemplo, após anos tentando obter a graça de uma gráfica ou editora a publicação de um livro, sem sucesso na empreitada, sem patrocinador, montei meu blog de maneira gratuita, de quebra, na vitrine digital disponibilizo meu farto banco de imagens. Não tenho a menor idéia se esse meio de comunicação me trará algum benefício financeiro, o certo e que minhas idéias estão no ar, no cosmos. Já penso em traduzir minhas peças artísticas, sem custo de intermediário, apenas com softwares livres, no sentido de potencializar minha oferta para outras quantidades comunitárias, só o mandarim é coisa de 1/5 da população da terra.

Mas e a tal Rádio Juba FM, nada mais é do que uma idéia no futuro cenário da comunicação sem a transmissão analógica, proposta de um meio de comunicação usufruindo da tecnologia digital e pós "trauma" dos direitos. A percepção contemporanea me apresenta a circunstância de algumas emissoras mantendo (cada dia com mais custo e trabalho criativo / operacional) recepcionadas muitas pessoas (audiência) na sua programação. Estudo muito o comportamento das pessoas (faz parte do meu trabalho de Hunter Cool) e verifico alguns nuances que alinho com a condição socio-economica do individuo, assim temos: públicos;
Cativo = acomodado + na classe de alto poder aquisito (estabelizado em 2025) e faixa etária madura ( massa da população em 2025).
Neutro = ligado + na classe do marketing de acesso, digo a classe marginal (no que trata consumo capital)
Cyberman e Ciberwomen = crianças / adolescentes e jovens em matéria e espírito.

A Rádio Juba FM está sendo desenhada para o público Ciberhuman, com a tecnologia digital estará montando a programação ao sabor do gosto popular, definindo "popular" locais que poderão ter a audição e exibição permissionada com quantidades de público acima de 5 pessoas... em qualquer parte do planeta.

Modelo de negócio:
1-) Comercialização e montagem de equipamentos e acessórios de software, autofalantes personalizados, fios, etc.
2-) Publicidade, mídia e produção.
3-) Audição ou apresentação de vídeo permissionada, inclusive peças artísticas de clientes do gestor do estabelecimento que terá livre acesso ao roteiro de programação. - Mesmo que seja apenas para som ambiente.

Concernente a questão no sucesso da programação e principal atributo: bom gosto, assunto que não se discute, ainda recordo a dificuldade que tinha em ouvir minhas músicas prediletas atraves dos meios de transmissão analógica isso ainda nas décadas de 70 a 90, para ouvir algo da banda Pink Floyd, eu tinha que adquirir o LP por um alto valor e "piratear" em fitas cassetes aos amigos menos afortunados, ou mesmo ouvir dentro do automóvel.

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