quinta-feira, 23 de abril de 2009

DOMINGO - MAR.76



Domingo que se consagrou no descanso do corpo, a quebra da rotina e ao mesmo tempo no destino de todos nós. Se nesse dia não louvamos Deus, que pelo menos não o despreze.

O padre no altar fala, fala, procura exprimir em palavras, uma porção de palavras que entram no cérebro da gente. - que responde:

- será que não termina...pô...tô de saco cheio.

Não e que eu tenha amor a sua vida, se ela e sua cuide bem, bom natal e prospero ano novo, mas ao sair da igreja comporte-se no desfile de luxuria que ressoa a frescura, contrapondo com o ronco dos motores:

- ôôôô bicho... Olha só o som do meu carango.

E dada à bandeirada do grand prix de domingo, o sinal entrou no verde, e lá vai para o caixão menos um motorista, um trabalhador, um corno, quando não dois pedestres. Os domingo fascinante muitos estão pensando no fantástico slogan dos jornais de segunda-feira;

- time de fulano perde a invencibilidade, morrem tantos em tanta colisão, acabam em...

Tudo acontece num domingo descoberto ao descanso, meditação a simples e humilde mediocridade.

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