quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sou o que sou, eis a questão, serei eu, eu mesmo, então quem sou!


Minha infância foi impactada pela cultura religiosa(1) católica(2), apostólica(3) e romana(4), fui batizado e não circuncidado, até deveria ter recebido uma circuncisão, não por um berço judaico, talvez por ser primogênito, e sim mais por uma questão genética ter nascido com o prepúcio estreito, assunto resolvido aos oito anos sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica. A sincrética cultural destes quatro fatores inicia minha educação, apresentaram ao inocente o bem e o mal.
A convivência social entre os maçônicos me converte em um “lobinho” (não tem nada haver com sua experiência xamã...), no decorrer da adolescência, me perdoe os “irmãozinhos”, a influência materna preponderou acompanhar os rituais de umbanda, a sonoridade dos atabaques ofereceram ritmo e tendência ao caminho espiritual alimentado com os conceitos de Alan Kardec, Chico Xavier, entre outros, mas principalmente pelos espíritos amistosos que em mais de uma vez auxiliou a reduzir o meu desejo de suicídio.
A dificuldade de obter o equilíbrio emocional e harmonia da mente é em grande parte da população terrena influenciada pelo fator social (tem muita vibração medo no ar, a lembrança da inquisição, como exemplo, ainda é forte), que até o presente não compreende e ou classifica o mecanismo de Inteligência de maneira equivocada. A gestão da mente ainda não está esclarecida a luz da ciência humana, em relação ao comportamento da mente em seu processo de pensamento, a ciência humana estabelece padrão e classificação do resultado de uma imaginação, esteja a mente em delírio ou devaneio na sua experiência de pensar.
Na década de 80 (século XX... terráqueo), recebi a literatura do personagem T. Lobsang Rampa de como proceder para uma “viagem astral”, foram instrutivas nas minhas experiências soníferas, auxiliando a classificar minhas atividades mediúnicas entre a mente espiritual e mentes etéreas e sutis que habitam um mesmo ambiente cerebral de incontáveis neurônios em constante sinapse em múltiplas freqüências e ressonância energética. (parece complexo !, exercitem a mente compor uma harmonia musical, é isso que tanto admira os seres cósmicos em relação ao humano).
Muito tempo se passou, já adentrando no período da informática e seus sistemas de transmissão eletrônica, muitos livros e tiragens de Rampa foram comercializados e distribuídos em diversas línguas, até se descobrir que o personagem, um lama tibetano em suas palavras uma “transmigração” no escritor inglês Cyril Henry Hoskins, falecido em 1981, provável que atualmente classificariam sua literatura de “auto-ajuda” e seu modus operandis, de “canaIização” ou “psicografia”. O fato é que contribuiu na busca de minha excelência, reforçando o conceito de Abdruschin personagem que habitou a mente de Oskar Ernst Bernhart, austríaco falecido em 1941, Abdruschin alertava constantemente os humanos em se preocuparem com as palavras (conteúdo da mensagem) e não com a pessoa do autor que produziu extensa obra em alemão “Im Lichte Der Wahrheit”, traduzido para o português “Na Luz Da Verdade” – mensagem do Graal.

Um exemplo popular na cultura ocidental, a experiência antropológica de Jesus, sim cristo (não comente de Joshua / Michael, irmão de Immanuel), que propositadamente não deixou nenhum registro testemunhal, em sua época já havia pergaminhos e Joshua aprendeu a ler e escrever em três línguas aramaico, hebreu e grego, tinha uma série de “assistentes” que poderia ter feito os registros em vida e o próprio autor solicitar a providencia e revisão necessária dos textos, mesmo após sua ascensão permaneceu certo tempo entre seus apóstolos reforçando a mensagem (lembre-os que o espírito e alma são eternos) e mesmo assim os humanos converteram seus conceitos e mensagem em evangelhos classificados em uma bíblia estruturada por códigos oriundos da Torah e sua cabaIa em cor misha emoldurada pela filosofia greco-romana. Tendo como conseqüência não divulgar corretamente o aspecto e conceito de viver no amor incondicional.
Enfim, não há o bem e o mal, sou todos em um, somos todos “eu”, sou o criador, sou a criatura.

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